Moto2 terá motor Triumph a partir de 2019, diz publicação inglesa

Categoria intermediária do Mundial de Motovelocidade trocaria motor Honda por nova geração do tricilíndrico de Hinckley

09/01/2017 12:41

Desde que a categoria Moto2 foi inaugurada em 2010, substituindo as 250cc de dois tempos pelas 600cc de quatro tempos, a Honda é a única fornecedora de motores. O contrato original expirou em 2015 e foi prorrogado por mais três anos, portanto agora terminará com a temporada 2018, mas ainda não havia notícias sobre a substituta na categoria intermediária. Com os motores de 600cc e 4 cilindros desaparecendo das lojas por conta das emissões, o interesse decrescente das fabricantes japonesas na categoria supersport parece ter aberto espaço para uma nova (e surpreendente) competidora: a inglesa Triumph, fabricante da Daytona 675, como afirmam duas publicações do país.

O acordo entre a Triumph e a organizadora do campeonato Dorna já estaria firmado, prevendo o fornecimento da nova geração de motores de 3 cilindros e 765cc apresentada na Street Triple 2017. Faz sentido que em um cenário de declínio dos motores de 600cc e 4 cilindros se busque uma solução ao redor de 800cc, refletindo o movimento do mercado de motos de rua, embora com 3 ou 2 cilindros para manter clara a diferença de categoria intermediária em relação à MotoGP – que em 2007 reduziu a cilindrada para 800cc, mas em 2012 retornou aos motores de 1 litro. A categoria de entrada Moto3 seguirá com 250cc e 1 cilindro.

A informação ainda não foi confirmada (nem desmentida) pela Triumph ou pela Dorna. Se estiver correta, marcará uma virada na estratégia da marca e o retorno de uma fabricante inglesa às pistas do Mundial de Motovelocidade depois de quase 50 anos, o que não ocorre desde a saída da Norton quando as japonesas dominaram o cenário de competições.               

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