26/01/2018 14:07
A afirmação ambiciosa é de Pit Beirer, diretor de Motorsport da fabricante austríaca que está em Sepang para os primeiros testes pré-temporada. Estreante no grid em 2017, a KTM começou a temporada com testes que posicionavam suas novas motos RC16 até 3s5 atrás das concorrentes, e ao menos 1 segundo atrasada em comparação à segunda fabricante mais lenta.
Durante a temporada o time evoluiu e modificou grande parte da moto: a carenagem, o chassi em treliça e até o motor V4 (da ordem de ignição “screamer” para “big bang”). A KTM conseguiu reduzir a distância para os outros times a menos de 1 segundo, pontuou já em seu ano de estreia e passou a frequentar os top 10.
Para 2018, e no projeto da fabricante para a MotoGP em geral, permanecem inegociáveis a manutenção do chassi em treliça e das suspensões WP nas motos – características de todas as motos KTM. “O próximo objetivo que devemos conquistar é estar nos top 5. Não digo para o campeonato, mas deve ser possível nas provas durante o ano”, diz Beirer. Não é pouco se considerarmos que as motos que mais disputaram vitórias em 2017 (Honda, Ducati e Yamaha) ocupam seis posições do grid apenas como times de fábrica, além dos ótimos resultados das satélites Tech 3 e Pramac. Nesta temporada continuarão correndo pela KTM os pilotos Bradley Smith e Pol Espargaro, ambos em seu último ano de contrato.
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