MotoGP: Aprilia se separa da Gresini, que pode trocar motos

A partir de 2022 o time italiano não será mais a equipe de fábrica da Aprilia

14/12/2020 16:02

Nesta segunda-feira (14) a equipe italiana Gresini revelou que o acordo de cinco anos com a Aprilia, cedendo sua estrutura para a entrada da fabricante na MotoGP, não será renovado depois de 2021. 

A equipe renovou, sim, sua permanência na MotoGP assinando um novo contrato de cinco anos (2022-2026) em que voltará a ser uma equipe independente. 

O chefe de equipe Fausto Gresini revelou que já está trabalhando neste “enorme” projeto. A janela que se abre seria a oportunidade para que a Suzuki, campeã de 2020 com Joan Mir, deixasse de ser a única fabricante no grid sem um time satélite. Ou existe uma segunda possibilidade no futuro da Gresini.  

A Aprilia, apesar de frequentar a última posição entre as equipes no grid, assim como vem ocorrendo no Mundial de Superbike, se posicionou de maneira surpreendente e sem mencionar rompimento com a equipe que atualmente a "hospeda" na MotoGP. 

Mesmo com as dificuldades financeiras do Grupo Piaggio, proprietário da marca, mantém o discurso de que está se preparando para crescer no próximo período de contrato com a MotoGP, aumentando o número de motos no grid e criando uma estrutura para captação de novos pilotos. 

A viabilidade do plano implica não só numa vaga para ingressar como equipe de fábrica, como em outra para seu time satélite com as ditas motos adicionais para os pilotos estreantes vindos da Moto2. Se o plano for tornar a Gresini a equipe satélite, restaria apenas solucionar o ingresso no grid como equipe oficial.        

 

©Copyright Duas Rodas. Reprodução proibida de textos e imagens, total ou parcial.  

APLICATIVO



INSTAGRAM