05/02/2018 01:02
A última atualização da naked inglesa, apresentada há quase dois anos, não foi exatamente uma grande novidade na categoria. Com novo design da dianteira e uma série de modificações, o motor de 3 cilindros passava a render até 140 cv e a assistência eletrônica incorporava controle de tração e mapas de potência – características já disponíveis e até excedidas pela concorrência anos antes.
Agora novas câmaras de combustão e sistema de escapamento estão entre as novidades, além de um limite de rotações elevado em 1.000 rpm, permitindo ao tricilíndrico de 1.050cc atingir 150 cv a 10.500 rpm e 11,9 kgf.m a 7.150 rpm (138 cv a 9.500 rpm e 11,4 kgf.m a 7.850 rpm no modelo ainda vendido no Brasil). A eletrônica passa a contar com uma nova IMU para atuação aprimorada de controle de tração e ABS considerando a inclinação da moto. O painel TFT de 5” que estreou na Street Triple RS também passa a equipá-la, facilitando a visualização dos dados e ajustes selecionados.
As diferenças entre as versões básica S e topo de linha RS, que mantiveram o chassi já existente, estão basicamente nas suspensões: garfo e amortecedor Showa na S e Öhlins na RS, sempre multiajustáveis. Ambas vêm equipadas com pneus Pirelli Diablo Supercorsa e pinças Brembo monobloco de quatro pistões. Na RS o escapamento é Arrow e algumas peças recebem cores e acabamentos diversos.
No Brasil a Speed Triple é vendida apenas na versão R, topo de linha da geração anterior, por R$ 60.990. Com os últimos lançamentos apresentados no exterior em novembro previstos para venda no país em junho, a nova Speed Triple não deve estrear localmente antes do segundo semestre, já como modelo 2019.
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