14/08/2014 14:52
Texto: Rafael Peroto Fotos: arquivo pessoal
Recém-casados, Rafael Peroto e Veridiana Peroto foram curtir a lua de mel em duas rodas e escolheram a Europa como destino. A ideia era fazer algo mais exótico, mas ao mesmo tempo desfrutar de algumas comodidades, por isso foram para o lado oriental do continente, cujo estilo de vida e cultura são mais diferentes em relação aos nossos. Foram 18 dias de moto, 4.500 km passando por dez países: Alemanha, Áustria, Eslovênia, Hungria, Eslováquia, Polônia, República Checa, Liechtenstein, Suíça e Itália. Com a palavra Rafael...
Alugamos a 1200 GS em Munique, diretamente na BMW. Saímos rumo a Salzburg e logo de início tive a emoção de pilotar nas famosas Autobahns alemãs. Foi empolgante rodar em altas velocidades. Os alemães são fanáticos por carro e foi comum ver carros esportivos de primeira linha demonstrando toda a potência dos seus motores.
No curto caminho até Hallstatt vivenciei praticamente tudo que esperava de uma viagem de moto na Europa. Rodei em estradas sinuosas que acompanhavam rios pedregosos e cristalinos aos pés de maravilhosas montanhas. Intercalavam momentos de campos verdes floridos e vilarejos típicos com estilo de vida rudimentar. O passeio contou com subidas e descidas e curvas perfeitas, com asfalto irretocável, culminando em Hallstatt, onde visitamos a mina de sal mais antiga do mundo, que ainda está em atividade.
Para os motociclistas o intervalo entre Kosice e Cracóvia é excelente. Pistas simples alternando entre montanhas e planaltos de belos campos e ainda alguns castelos. Tudo isso coroado com pouco movimento e vilarejos simpáticos. Cracóvia é belíssima, possui a maior praça da Europa, um local animado e de grande celebração. Também é o ponto de partida para o Campo de Concentração Nazista Auschwitz. O local abriga um museu e permite visitação para entender como era a vida nos campos e o processo de extermínio, inclusive pode-se visitar as famosas câmaras de gás. O local é tenso, mas traz uma mensagem de conscientização quanto à crueldade do ser humano.
Em todos os países o respeito por moto é muito grande, mesmo de caminhões e veículos maiores. Eles realmente se preocupam com os pilotos. Apesar de ser simples pilotar nas estradas, nas cidades não é tão fácil. Como a Europa possui muitos meios de transporte e todos convivem nas cidades, é necessário atenção redobrada no trânsito local, especialmente quanto aos pedestres.
A matéria completa você encontra na edição de agosto de Duas Rodas (467), que está nas bancas, na Apple Store e na Google Play.
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