Arquivo: Triumph Daytona 955i, uma esportiva diferente

Duas Rodas relembra um teste de 1999 com a Daytona 955i, a segunda geração de um modelo conhecido pelo desempenho e que volta ao Brasil em 2013

24/05/2013 18:30

No processo de retorno ao mercado brasileiro, a inglesa Triumph lançou neste mês mais duas novidades, ambas com motor 3 cilindros de 675cc: a naked Street Triple e a esportiva Daytona R, um modelo que virou sinônimo de desempenho para o público brasileiro. Sua história começou com as Daytona do final da década de 1990; primeiro a T595, em 1997, e depois sua versão renovada, a 955i, de 1999. A segunda geração manteve o motor 3 cilindros de 955cc, melhor em baixas rotações e com maior capacidade para “retomadas bruscas de velocidade”, segundo destacou o teste de Duas Rodas em julho de 1999. Ele rendia 128 cv a 9.900 rpm, com torque máximo de 10 kgf.m a 9.600 rpm.

A nomenclatura 955i pôs fim à dúvida de alguns consumidores com relação à cilindrada da moto – muitos imaginavam que a T595 era uma 600cc – e o novo modelo também recebeu algumas alterações técnicas no motor que o deixaram com uma resposta mais imediata ao comando do acelerador. As suspensões também foram destacadas na reportagem como pontos positivos do lançamento, com bengalas dianteiras mais rígidas em relação à T595.

Duas Rodas considerou a Daytona uma moto confortável e ágil, com um quadro perimetral em alumínio e motor atrelado à estrutura que se mantinha “extremamente firme mesmo nas curvas travadas”. Os freios progressivos e “fáceis de modular” receberam elogios dos dois pilotos consultados pela reportagem, os cariocas Marcelo Bombana e Cláudio Capparelli. “Eles são impecáveis e permitem um bom controle da moto nas entradas de curva sem travar”, afirmou Bombana à revista, na época. Os dois apontaram a posição de pilotagem, mais sport-touring do que esportiva, como um ponto negativo.

A “elegante e sóbria” Daytona 955i não precisava de esforço para se destacar junto à concorrência justamente pelo peculiar motor de 3 cilindros em linha, configuração mantida até hoje pela fabricante inglesa e que se mostrou eficiente também para suas recentes adeptas, MV Agusta e Yamaha. A partir de junho, os brasileiros podem voltar a pilotar a Daytona e seu propulsor característico, hoje com capacidade de 675cc, que chegam pelo preço sugerido de R$ 48.690 exclusivamente na versão R, a topo de linha.

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