05/10/2016 12:36
Assim como a Honda com a CBR, a Suzuki foi outra tradicional competidora do segmento de superbikes que parou no tempo enquanto novas estrelas ascenderam. Agora a marca volta a ter uma GSX-R 1000 competitiva, alinhada à realidade atual de relação peso/potência e eletrônica embarcada.
O modelo 2017 exibido no Intermot atinge 202 cv geridos por eletrônica que inclui modos de potência, controles de tração, largada e quickshift. Diferentemente da Honda tudo foi reprojetado na Suzuki, desde o chassi menor e mais leve, até o motor (que também foi compactado). Com a redução de massa e acréscimo de sistemas o peso final ficou 2 kg menor do que no modelo anterior, com 202 kg em ordem de marcha. A GSX-R não usará suspensões semi-ativas e terá uma segunda versão, a GSX-R 1000R diferenciada por componentes superiores Showa Balance Free.
A segunda grande novidade foi uma nova naked de 750cc em conformidade com a geração atual da 1.000cc, que usa a mesma nomenclatura. Assim sai de linha a geração anterior GSR e entra a GSX-S, que além de reestilizada tem potência aumentando 8 cv (106 para 114 cv). A assistência eletrônica ainda é simples, basicamente três modos de controle de tração e o ABS, suspensões KYB apenas com ajuste de pré-carga e freios Nissin com pinças dianteiras convencionais de montagem radial. O painel agora é um display digital único com as informações básicas, mais indicador de marcha, autonomia e consumo (sem shift-light).