Família Duke é reestilizada e aprimorada

Mudanças abrangem chassi, suspensões, painel e eletrônica; 200 é promovida a 250

08/11/2016 12:48

As diferenças nos pesos podem ser insignificantes, mas ao olhar para qualquer modelo da família KTM Duke 2017 a percepção de porte mudou. Da 125 Duke a 1290 Super Duke, todas incorporaram novas linhas, farol de LEDs e painel TFT colorido. No caso da Super Duke o volume dianteiro parece menor, já que foram reduzidas as aletas laterais do tanque, bem como o conjunto do farol em si. A gama de baixa cilindrada formada por 125, 250 (no lugar da 200) e 390 agora reproduz em menor escala o design da 1290, passando a deixar o subquadro aparente (chassi é novo), com rabeta elevada e uma segunda cor na parte traseira. O abafador do escapamento muda da parte central para a lateral direita e o tanque cresce em 2 litros.

Tecnicamente, a 250 muda basicamente na capacidade do motor quando comparada a 200, elevando o rendimento de 26 cv para 30 cv e 1,9 kgf.m para 2,4 kgf.m. Já a 390 se diferencia por um garfo invertido White Power de nova geração e disco dianteiro de 320 mm em vez de 300 mm. O acelerador passa a ser eletrônico sem cabo (ride by wire). Na 1290 a eletrônica foi atualizada com cornering ABS que no modo supermoto permite o travamento da traseira, controle de tração, modos de pilotagem (três) e opcionais: quickshifter, controles de largada e empinada e seleção de mapas de entrega de potência. As suspensões WP foram atualizadas com novo garfo de 48 mm e amortecedor, ambos totalmente ajustáveis e com mais carga nas molas.   

A nova naked com cilindros paralelos não foi lançada, mas confirmada por um protótipo da 790 Duke que a KTM promete ser “a 800 mais forte da categoria”. O lançamento da versão definitiva está previsto para a próxima edição do EICMA, com vendas a partir de 2018, mesmo ano em que a marca começará a vender as Dukes renovadas no Brasil.

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