História: a evolução da Yamaha XT

A linha XT da Yamaha ganhou fama no rali Dakar e atraiu uma legião de novos fãs para a marca nos principais mercados mundiais

01/09/2014 14:12

Fotos: Mario Villaescusa

Nos anos 1960, as motos para uso fora de estrada eram produzidas por fabricantes europeias especializadas como Bultaco e Husqvarna. Ou eram modificações sobre modelos de rua, como as que originaram o estilo scrambler. A Yamaha percebeu que havia uma demanda crescente por motos de uso misto e, mirando o mercado americano, em 1968 lançou a DT-1 com motor de dois tempos e 250cc. A criação da XT 500 foi a sequência natural para expandir a linha num mercado em crescimento e iniciou a forte ligação da marca com os ralis.

A primeira monocilíndrica de quatro tempos da marca foi apresentada em 1975 como TT 500, sem sistema de iluminação, e foi seguida pela versão de rua XT 500 em 1976. O objetivo da Yamaha era construir uma “big single” leve, compacta, durável e esteticamente atrativa. O motor rendia, segundo a fábrica, 32 cv a 6.500 rpm e 4 kgf.m a 5.500 rpm. Com aros dianteiro de 21 polegadas e traseiro de 18” calçados em pneus para uso misto, a XT permitia uma ampla variedade de aplicações.

A consagração da família 500 veio depois de conquistar os dois primeiros lugares no rali Dakar inaugural, de 1979, e as quatro primeiras posições no ano seguinte. Começava uma nova fase para a marca na Europa incluindo uma legião de fãs que não só praticava esportes off-road, mas se identificava com o estilo aventureiro e admirava os corajosos pilotos que enfrentavam o grandioso deserto africano.

A Ténéré foi lançada no Brasil em 1988 como a moto de uso misto nacional de maior capacidade e desempenho, título ostentado pela Honda XLX 350R em 1987. No mesmo ano a Ténéré evoluía na Europa ganhando freio traseiro a disco e novo design, com carenagem frontal fixa, para-brisa, farol duplo e para-lama rente ao pneu. A modificação chegaria ao país apenas em 1990.   

A matéria completa está na edição de agosto (467) de Duas Rodas.

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