Meta é ficar entre os 5 melhores, diz Eric Granado após começo na Moto3

Brasileiro afirmou que o fato de não conhecer as pistas do Catar e de Austin atrapalhou seu início na categoria

24/04/2013 17:15

O piloto Eric Granado concedeu uma entrevista nesta quarta-feira (24) em São Paulo (SP) e fez um balanço de seus primeiros meses na Moto3, depois de ter enfrentado grandes dificuldades em 2012, quando estreou no Mundial de Motovelocidade pela Moto2. Após duas etapas, no Catar e em Austin (Estados Unidos), Granado afirmou que já tem um objetivo a traçar: “Espero fazer um grande ano, ter bons resultados e terminar o campeonato entre os cinco melhores”, disse o brasileiro, acompanhado de Jorge "Aspar" Martinez, seu chefe de equipe, e Emerson Fittipaldi, que agencia o piloto.

Apesar do otimismo, o piloto de 16 anos não teve um início animador. No Catar, ele largou em 25º entre os 32 pilotos e na corrida andou sempre em antepenúltimo, terminando em 26º. O brasileiro melhorou no GP das Américas, onde saiu da 20ª posição e chegou a alcançar o 16º lugar – uma colocação antes da zona de pontuação –, mas uma queda na última volta impediu o piloto de obter um bom resultado. “Como eu não conhecia as duas primeiras pistas do calendário, este começo foi mais difícil. Mas dei um grande passo, estou me sentindo bem mais à vontade com a moto”, afirmou. “Nesta última prova, estive o tempo todo brigando no meio do pelotão, trocando de posição várias vezes, e isso para o piloto é muito motivador.”

A próxima prova será em 5 de maio em Jerez, na Espanha, pista bem conhecida pelo brasileiro desde os tempos que disputava o Campeonato Espanhol de Motovelocidade e onde ele teve bom resultado nos testes de pré-temporada, andando entre os dez mais rápidos. O que não chega a ser uma vantagem, segundo o piloto. “Não tem nada a ver com a prova, é outra situação. Todos estavam focados apenas em acertar e se acostumar com a moto. Quero me adaptar mais à categoria e dar o meu melhor.”

De acordo com Granado, a pilotagem da Moto3 se mostrou bem diferente da Moto2, principalmente por causa da potência menor do motor 250cc em relação ao 600cc da categoria em que correu no ano passado. “Na Moto3 eu preciso estar o tempo todo embutido na bolha para evitar o vento e aumentar a velocidade nas retas. A moto demora para ganhar velocidade, então preciso frear mais em cima e entrar mais lançado na curva para aproveitar o embalo. Na Moto2 era bem diferente, eu podia praticamente parar a moto na curva e reacelerar que ela se recuperava rápido”, explicou.

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