30/05/2016 17:36
O novo modelo de placa semelhante ao da União Europeia permitirá que os cinco países membros (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) adotem a mesma padronização para viabilizar um cadastro único, mas por enquanto apenas dois países iniciaram a substituição acordada em 2014. O Uruguai foi o primeiro a começar a mudança, pelos veículos 0 km, já em 2015, e a Argentina adotou o novo formato no último mês de abril. No Brasil a data inicial que seria 1º de janeiro de 2016 foi adiada para o primeiro dia de 2017 em casos como novo emplacamento e substituição de placa danificada ou por mudança de cidade, já o prazo limite para troca de todos os veículos seria em 2020.
No entanto, o ministro das Cidades Bruno Araújo, a quem o departamento de trânsito se subordina, disse hoje que a confirmação da data pelo Conselho Nacional de Trânsito deve ser condicionada a uma verificação com os outros países. O ministro pediu “cautela” e quer se certificar que haverá sincronia na adoção pelo bloco para só então deliberar que a data definida pelo Contran será de fato cumprida.
A nova placa será de alumínio e para motocicletas terá 200 mm x 170 mm, assim como hoje, alterando-se o layout e a combinação de letras e números. Passa a ser branca com sete caracteres pretos e uma tarja superior azul. Em vez de três letras e quatro números serão quatro letras e três números, aumentando assim o número de combinações possíveis de 175 milhões para 450 milhões. À direita dos caracteres estarão a bandeira do estado e o brasão com nome da cidade; já a tarja azul abrigará o símbolo do Mercosul à esquerda, nome do país ao centro e bandeira à direita. Para dificultar falsificações serão introduzidos selo holográfico e QR code. Não há previsão de diferentes cores ou mesmo placa especial para veículo antigo (placa preta). Os rodízios municipais, como de São Paulo (SP), não serão afetados porque a quarta letra nunca ocupará o último caractere.