Piloto conta como é viver a paixão pela moto no limite

Fred Kyrillos conseguiu se destacar como piloto no cenário mundial, em modalidade de alto risco

27/07/2020 08:51

Neste Dia do Motociclista, o piloto de motocross freestyle Fred Kyrillos conta sobre a relação com a moto e a paixão que se transformou em profissão.  

Paulista de 34 anos, há mais de uma década na equipe Ipiranga, se dedica a uma modalidade de alto risco com a moto, em que não há margem para erro. Foi quatro vezes campeão brasileiro e representa o país no circuito mundial como brasileiro melhor classificado no exterior. 

Na sua visão, qual é a representatividade do Dia do Motociclista? 

Considero o Dia do Motociclista uma celebração para os apaixonados por duas rodas. Eu literalmente amo o que faço e sou completamente fascinado pelo universo das motos. Este sentimento pode ser observado pela paixão com a mecânica do equipamento, pela adrenalina do freestyle ou pela possibilidade de competir em alto nível. Eu procuro andar de moto todos os dias, mesmo quando não estou treinando.

Você teve alguma conquista específica em sua carreira associada à data? 

Procuro celebrar a data planejando minha carreira, intensificando os treinos, me preparando para novas conquistas.

Quando você definiu que seguiria sua carreira no motocross freestyle? 

Sou completamente apaixonado por motos, então a escolha ocorreu pelo próprio caminho da minha carreira e meu estilo de pilotagem. Eu busco sempre me aprimorar e o freestyle é um esporte cuja margem de erro é praticamente zero. Isso já me motiva para competir. As manobras estão cada vez mais técnicas e, por isso, é necessário estar sempre inovando e utilizando equipamentos de alta performance. Eu ando de moto há 28 anos. Comecei com seis, agora tenho 34. No freestyle, estou há 16 anos.

Quais são as orientações que você dá para os jovens que desejam ser futuros campeões de motocross?

Ter determinação, nunca desistir e ser apaixonado por duas rodas. É necessário inovar sempre, pensar em novas manobras, cuidar da forma física e ter uma mente forte e equilibrada para atuar sempre em alto nível. Outro ponto é o contínuo desenvolvimento do nível do esporte. É algo que está sempre evoluindo. Nunca se acomode com a técnica que você tem naturalmente e treine para se aperfeiçoar. O profissionalismo da categoria também cresceu muito. Antes não víamos jovens talentos com patrocínios e chances de vencer campeonatos. Hoje, praticamente todos vivem do esporte e eu sou muito grato aos meus patrocinadores, que acreditam e incentivam o esporte, como a equipe da Ipiranga Lubrificantes. 

Você pensa em deixar um legado?

Hoje, eu sou o único piloto brasileiro que participa de todo o circuito internacional de freestyle. Já participei de X-Games, Campeonato Mundial. Meu objetivo é sempre me aperfeiçoar, evoluir, observar todo o profissionalismo global e trazer um pouco disso para o Brasil. Já me considero um vitorioso se cumprir este objetivo.

Quais são os futuros passos em sua carreira? 

Pretendo continuar pilotando por um longo tempo. Mas quero participar com a promoção de eventos. Tenho minha própria agência desde 2006. Quero que o mercado de freestyle cresça aqui no Brasil para que jovens talentos brasileiros possam ser futuros campões mundiais. Espero apoiar muitos com a expertise e as técnicas que aprendi ao longo de duas décadas de carreira.

 

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