22/12/2014 17:26
O Cityclass provou em seu primeiro teste que tem boas virtudes mecânicas para enfrentar a concorrência de igual para igual. Sua ergonomia é relaxada, os braços vão levemente elevados e a distância das pernas para o escudo frontal é grande, o que favorece os mais altos. As mulheres também gostarão do assoalho plano, que permite juntar as pernas para rodar de saia (ou levar volumes maiores apoiados no piso). O banco tem espuma um pouco mais rígida que a do PCX, por exemplo, e embaixo dele cabe um capacete fechado. Um bom porta-luvas com entrada USB e fechadura completa a capacidade de carga.
O painel é completo, tem conta-giros digital, velocímetro e marcador de combustível analógicos, além de hodômetros total e parcial. Segundo a fábrica, o motor refrigerado a ar de 199cc rende 13,86 cv a 7.500 rpm e 1,41 kgf.m a 6.000 rpm de torque, números semelhantes aos do Honda. Na prática, ao girar o punho do gás há um pequeno atraso até que a roda comece a empurrar, mas à medida que os giros sobem é possível perceber uma ligeira vantagem sobre o PCX. As suspensões estão bem calibradas e são firmes para contornar curvas com estabilidade, auxiliadas pelos aros maiores e bons pneus Pirelli Scooter, mas o guidão recebe mais impactos do pavimento ruim. Se estiver com garupa, a traseira não sofrerá com o fim de curso tão facilmente quanto no concorrente.
A frenagem do Cityclass é eficiente e o sistema oferece bom tato, transmite segurança, além do acionamento combinado ajudar os menos experientes. Acionando a alavanca traseira, o freio dianteiro atua parcialmente de forma automática para equilibrar a frenagem e reduzir o deslocamento necessário até a parada (com apenas um dos três pistões da pinça).
O novo scooter já está à venda nas cores branco e preto fosco por R$ 9.390. Veja o teste completo, com todas as medições, na edição de janeiro de Duas Rodas.
Nas bancas: teste com a Ducati Scrambler e dois comparativos
