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14/08/2020 15:00
A recuperação do atual campeão Marc Marquez (Honda) após a segunda cirurgia no braço fraturado será mais lenta. Depois de cair na primeira etapa, de 19 de julho, fraturar o úmero direito e tentar pilotar já na prova da semana seguinte, desta vez o chefe de equipe, Alberto Puig, diz que “uma segunda cirurgia é sempre mais complexa que a primeira”.
Marquez foi submetido à segunda cirurgia no início da semana passada, dia 3, após romper a placa de titânio que fixava o osso com parafusos. Se ainda era cogitada a possibilidade de que o piloto retornasse às corridas numa das etapas da Áustria, nos dias 16 ou 23, agora isso parece improvável.
Puig é cauteloso com previsões e se limita a dizer que acompanham a evolução da fratura dia a dia. No entanto, deixa escapar que “não é uma questão de semanas”.
Havendo necessidade de ao menos um mês para recuperação, depois das corridas na Áustria haverá um intervalo de quase três semanas até a etapa seguinte. O GP de San Marino, marcado para o dia 13 de setembro, seria a próxima oportunidade para o retorno de Marquez, quando a segunda cirurgia terá completado um mês e uma semana.
A prova no autódromo de Misano será a sexta etapa, de 14 previstas na temporada 2020. O piloto da Honda estaria sem pontuar há cinco etapas, e após San Marino haverá outras corridas nas duas semanas seguintes. Portanto, embora piloto e equipe não falem publicamente sobre uma previsão de data, neste momento devem ter o retorno em San Marino como objetivo.
Na temporada 2019, o campeão venceu 12 das 19 provas e foi 2º em outras 6. Só não pontuou no GP das Américas, porque caiu e não terminou a corrida que liderava. Se retornar em San Marino, poderá disputar até 225 pontos pelas vitórias e torcer para que o 2º colocado não seja sempre o mesmo (180 pontos em jogo, que poderiam se somar aos já acumulados nas primeiras cinco etapas sem Marquez).
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