Vídeo: como manter e reativar uma moto parada

Se sua moto ficou ou vai ficar algum tempo parada, siga estas cinco dicas para não ter surpresas

03/08/2020 09:08

É normal que em algum momento nossa moto passe um período maior parada na garagem, sem uso. Ou buscando um bom negócio na compra de uma usada podemos nos deparar com uma moto que está sem rodar.  

Por isso, reunimos cinco tópicos para facilitar a reativação da moto e reduzir a chance de imprevistos. São dicas de preparação antes do período parada, de manutenção e para reativação. Todas podem ser feitas por apenas uma pessoa na garagem de casa:  

Cuide dos pneus

Antes de parar a moto, calibre os pneus com a pressão máxima permitida pela fabricante. Se notar a carcaça cedendo ao peso da moto durante o período na garagem, você pode corrigir com uma bomba elétrica portátil ou manual. 

Outra dica para evitar deformação é empurrar a moto na garagem ou girar manualmente os pneus uma vez por semana para não deixar sempre o mesmo pedaço da banda de rodagem sustentando a moto contra o piso. Se sua moto tiver cavalete central, prefira para reduzir o peso apoiado sobre os pneus. 

Combustível envelhece

O combustível que fica no tanque é outro ponto que merece atenção. Ele se degrada com o passar do tempo, por isso deixar o mínimo possível permite completar com volume novo quando for reativar a moto e eliminar o velho rapidamente. 

Gasolina premium resiste melhor à degradação e mantém as características por mais tempo. Se tiver familiaridade com o processo de drenagem e material adequado, remova o combustível residual e, ao reativar a moto, abasteça com combustível novo usando um funil. 

Carga da bateria

Verifique se a carga da bateria está pelo menos em 12,3 volts, idealmente mais próxima de 13 volts. Se não tiver voltímetro/multímetro ou carregador portátil em casa, vale a pena passar em uma oficina autorizada. 

A bateria perde carga quando a moto não funciona por um período mínimo para recarrega-la (parte da carga também é consumida a cada partida do motor). Se tiver familiaridade com o procedimento, desconecte os terminais da bateria para reduzir a perda de carga. 

Não guarde a moto suja!

Lave a moto com água, sabão neutro e pano não abrasivo, para remover sujeiras que podem atacar a pintura ou oxidar componentes. Seque a moto com outro pano limpo e lubrifique a corrente de transmissão (se sua moto tiver) com spray de óleo específico para motos. 

No processo, use um pedaço de papelão ou plástico por trás da corrente, para proteger roda e pneu do lubrificante. Depois cubra a moto com uma capa apropriada, em local fresco e seco, sem exposição ao sol.  

Lubrificação e fluidos 

Ao reativar a moto para sair, verifique o nível do lubrificante do motor e complete com o mesmo produto se estiver abaixo da marca “mínimo”. Podem ter ocorrido vazamentos depois da parada. 

Outro fator é a degradação contínua desse óleo que já esteve em contato com o combustível e partículas de desgaste de metal, ainda que sem o funcionamento do motor. Por isso existem dois critérios para a troca, por quilometragem percorrida ou por tempo, o que ocorrer primeiro. 

Se a última substituição ocorreu a mais de seis meses é ideal substituir, sempre seguindo a recomendação de viscosidade indicada pela fabricante da moto. O mesmo vale para o fluido de freio, que absorve umidade do ambiente e perde eficiência apesar da falta de uso.    

 

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