Vídeo: viajamos pela África com a nova Triumph Tiger 900

Fomo ao Marrocos para andar com a substitua da Tiger 800, uma big trail completamente nova, mais leve e rápida

11/06/2020 10:34

Trânsito maluco, estradas lindas, vilarejos perdidos e muito off -road. Assim foram os três dias que passamos com a nova Triumph Tiger 900 no Marrocos, África. Uma moto completamente nova, que substituirá a Tiger 800 também no Brasil. 

Entre os benefícios da 900 estão 5 kg a menos de peso e mais disposição para acelerar em médias rotações. O pico de potência é o mesmo de 95 cv, mas a 8.750 rpm em vez de 9.500 rpm. E o torque máximo salta de 7,8 kgf.m a 8.000 rpm para 8,8 kgf.m a 7.250 rpm. 

No novo pacote da Tiger 900 também estão tanque para 20 litros e pinça de freio Brembo Stylema. O conjunto dianteiro passa a ser monobloco radial com quatro pistões, em vez de dois. E discos de 320 mm substituem os atuais de 305 mm.  

São cinco versões: Tiger 900, Tiger 900 GT, Tiger 900 GT Pro, Tiger 900 Rally e Tiger 900 Rally Pro. As GT e GT Pro são mais orientadas ao asfalto, como as XR e XRX da Tiger 800. 

Vêm com rodas de liga, aro dianteiro 19 e suspensões Marzocchi. Na dianteira, garfo invertido de 45 mm de diâmetro com curso de 180 mm, ajustes de compressão e retorno. E na traseira, amortecedor com 170 mm de curso ajustável na pré-carga e retorno (regulagem eletrônica na GT Pro). 

Já as Tiger 900 Rally e Rally Pro correspondem às XC e XCX, com mais capacidade off-road. Recebem rodas raiadas, aro dianteiro 21 e suspensões Showa. O garfo invertido tem 45 mm, regulagens de pré-carga, compressão e retorno com curso de 240 mm. No amortecedor traseiro são 230 mm de curso com ajustes de pré-carga e retorno. 

Nas quatro versões o painel tem 7” e a central IMU monitora os ângulos de inclinação para o cornering ABS e o controle de tração. Cruise control e manoplas aquecidas são itens de série. 

Os modos de pilotagem são Rain, Road, Sport e Off-road. A GT Pro também vem com o Rider, personalizável, e a Rally Pro acrescenta o Off-road Pro. As versões Pro incluem quickshifter bidirecional.  

A versão básica Tiger 900 é uma simplificação da GT, apenas com ajuste de pré-carga traseira e sem central IMU. Os modos de pilotagem são reduzidos a Road e Rain e o painel TFT é menor, de 5”. 

Na prática, a Tiger 900 mudou muito, seja qual for a versão. Quando se desliga os controles eletrônicos, qualquer saída de curva fechada em 1ª marcha tem potencial para uma empinada apenas com a força do motor. É nítido como o novo motor ganha rotações mais rápido.

A grande diferença para o conforto está no torque disponível. Mantendo 6ª marcha a 2.000 rpm basta torcer o acelerador para retomar velocidade com ímpeto bem diferente da 800cc. 

O uso off-road também evoluiu, no comparativos com a BMW GS a maior disposição da alemã em baixas rotações ajudava no direcionamento da moto. Agora a nova Tiger mudou isso com muita disposição em baixa velocidade, ficou mais fácil controlá-la até de lado para direcionar o caminho a ser seguido.

Nesses dias na África a nova versão Rally Pro se mostrou uma trail “raiz”, assim como Honda Africa Twin e KTM Super Adventure. Pilotos experientes no off-road podem explorá-la em aventuras muito mais radicais.

O chassi mudou bastante e contribui para esse comportamento mais preciso no direcionamento da Tiger 900, rápida para “apontar” e estabilizar. A opção por um tanque de 20 litros permite bom compromisso entre autonomia e ergonomia para o encaixe das pernas, sem atrapalhar no peso e na largura em off-road. Freios também evoluíram sem serem agressivos, oferecem boa modulação e sensibilidade até nas curvas com o sistema ABS para inclinações.

Assista ao primeiro contato do piloto Leandro Mello com a nova Triumph Tiger 900:

 

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