28/06/2021 18:39
Surpreendentemente, nesta segunda-feira (28) Yamaha e Maverick Viñales divulgaram um acordo para rescisão antecipada do contrato ao final deste ano. Viñales renovou ainda na temporada passada por mais dois anos com a Yamaha, junto com Fabio Quartararo, portanto ainda deveria correr de YZR-M1 em 2022.
Nas últimas semanas o piloto espanhol já havia se manifestado publicamente sobre ter cometido “um erro” ao ficar na Yamaha e agora diz que se sente “desrespeitado” na equipe.
Fato é que o desempenho dele foi superado em 2020 pelo piloto da equipe satélite Petronas Franco Morbidelli (vice-campeão contra 6º na classificação) e em 2021 está muito aquém do líder Fabio Quartararo (Vinãles novamente está em 6º).
No início de 2020 ele recusou o convite da Ducati e agora o único assento vago para 2022 em equipe de fábrica está na Aprilia, dividindo o bom com Aleix Espargaro. A mesma vaga que estaria em avaliação por Andrea Dovizioso, atual piloto de testes em ano sabático após sair da Ducati e que diz querer voltar ao grid em 2022.
Nas equipes satélites ainda há motos vagas na VR46, na Tech3 e na Petronas, esta última ligada à Yamaha e destino pouco provável em caso de aposentadoria de Valentino Rossi. Todas são equipes dedicadas ao desenvolvimento de talentos vindos da Moto2, que confirmados sobem às equipes de fábrica. A escolha natural para substituir Viñales seria Morbidelli, ainda sob contrato com a Yamaha para 2022, o que abriria outra vaga na Petronas.
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