Yamaha apresenta suas novidades para a linha 2016

MT-09 Tracer, nova R1 e Factor 150 são os destaques da marca no Salão Duas Rodas 2015

05/10/2015 10:26

A Yamaha acaba de confirmar três de seus lançamentos para a linha 2016, que estarão expostos no estande do Salão Duas Rodas, aberto ao público a partir deste dia 7 no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo (SP). A família MT ganha mais um modelo, a sport-touring MT-09 Tracer, a esportiva R1 passa a ser vendida no modelo renovado e a utilitária urbana YBR Factor ganha o motor 150 acompanhado de reestilização visual.  

Começando pela Tracer, além do público das nakeds a família MT buscará quem quer sua performance aliada a mais conforto. O princípio é oferecer algo parecido com uma Ducati Multistrada ou BMW S1000XR na categoria de 800cc, ou seja, com medidas menores e por um valor mais acessível.       

O motor da Tracer é o mesmo 3 cilindros da naked, que entrega 115 cv e 8,9 kgf.m de torque, cheio de disposição para empinar a roda nas acelerações. Até as suspensões possuem cursos iguais, portanto as diferenças estão no design da dianteira com dois faróis e ampla carenagem com para-brisa ajustável, no tanque para 18 litros em vez de 14, guidão elevado, protetores de mãos e bancos maiores (o do piloto pode ter a altura levemente ajustada, em 15 mm). Para ampliar o espaço e suportar maior volume de carga, como as malas laterais (acessório), o subchassi foi alongado.

Na parte eletrônica, além dos três modos de pilotagem que alteram as respostas do motor, passa a contar com o controle de tração. O painel com dois displays de linhas retas, um retangular maior à esquerda e outro quadrado, como na Super Téneré. Espaço maior é dedicado a exibir velocidade e rotações do motor, enquanto à direita são mostrados simultaneamente dados como quilometragens total e parcial percorridas, autonomia, enfim, aqueles costumam se revezar na maioria dos painéis. Ao lado há também uma tomada 12V para alimentar GPS ou celular. As começaram no início de 2016 por R$ 45.990, ou R$ 8 mil a mais que a naked, posicionando a Tracer entre a MT e a Super Ténéré. O modelo com proposta semelhante mais próximo dela é a Ducati Hyperstrada, por R$ 49.900.

Nova R1 em 2016

Depois da grande onda de renovação das esportivas no exterior, apenas a BMW S1000RR chegou ao Brasil. No início de 2016 a Yamaha começará a importar a nova R1 e sua versão de pista R1M, ainda sem preços definidos, e a elas se juntará também a Ducati 1299 Panigale. Cada marca apostou em uma receita, mas todas criaram modelos com três características comuns: potência ao redor de 200 cv, versões especiais com produção limitada e uso intensivo de eletrônica. Pode-se dizer que o maior salto tecnológico veio da Yamaha, porque passou de uma das mais defasadas da categoria diretamente para a vanguarda.

O design controverso ousa ao eliminar a identidade que a acompanhou desde o lançamento em 1998, com os dois faróis afilados, e cunhar uma carenagem frontal limpa como a usada nas pistas, sem o conjunto de iluminação como item central. Dois filetes de LEDs estão escondidos entre a peça frontal e as laterais, enquanto os verdadeiros faróis são dois pequenos círculos embaixo da carenagem. A traseira passa a contar com um filete de LEDs vertical semelhante à lanterna da KTM RC8, sem as ponteiras de escapamento sob a rabeta, agora apenas uma na lateral direita.

O motor de 4 cilindros em linha é novo, com ligeira redução de curso (e aumento de diâmetro), mantendo a sequência de ignição irregular “crossplane” para tornar a curva de torque mais plana em baixas e médias rotações: 270°, 180°, 90°, 180°. Com pistões de alumínio forjado e bielas de titânio 40% mais leves, além de consideravelmente mais resistentes, o conjunto trabalha sob uma taxa de compressão aumentada para 13:1 e rende 200 cv, contra os 182 cv anteriores. Pela primeira vez uma esportiva da marca conta com freios ABS e um sistema de acionamento combinado que aplica uma carga de força variável à traseira quando se aciona a dianteira, de acordo com a condição de uso.

O potencial da nova R1 também será explorado com mais facilidade graças a um novo conjunto de sensores que informa a central eletrônica e permite ajustar com mais precisão controles de tração, levantamento da dianteira, arrancada e trocar as marchas sem uso de embreagem, entre outras funções – antes, a assistência eletrônica da R1 se limitava a controle de tração e modos de pilotagem, ambos mais simples que os criados para o novo modelo.

Completando o pacote tecnológico há um grande painel LCD colorido que pode exibir os dados no modo “Street” (rua) ou “Track” (pista), este último destacando tempo de volta, rotações a partir de 8.000 rpm e marcha engatada.

Uma versão especial YZF-R1M passa a compor a linha com incrementos estéticos, ciclísticos e eletrônicos. Vem equipada com suspensão regulável eletronicamente e a Unidade de Controle de Comunicação (CCU, em inglês), que armazena dados sobre a condução (tempos de volta, velocidade, posição do acelerador, ângulo de inclinação, rastreamento por GPS, etc.). Os dados podem ser vistos no tablet por conexão sem fio, usando um aplicativo, e é possível alterar configurações da moto. O pacote da R1M inclui peças de fibra de carbono na carenagem e pneus de composto diferenciado, mais aderente.

Factor 150: heranças da Fazer

Para atualizar a utilitária de entrada YBR 125 Factor e atender às novas exigências do programa de redução de emissões para 2016 (fase 2 do Promot 4) a Yamaha aposentou o motor 125 alimentado por carburador. A Factor passa a contar com o mesmo motor 150 alimentado por injeção eletrônica bicombustível da Fazer, elevando a potência de 10,2 cv para 12,4 cv e o torque de 1 kgf.m para 1,29 kgf.m.     

A renovação não parou por aí, porque já se fazia necessária a substituição do design de farol redondo e lanterna retangular. Na dianteira há um novo farol com formato semelhante ao da Fazer e nakeds da marca, acompanhado de suportes laterais pintados e um micro para-brisa que esconde o painel digital – incorpora conta-giros, indicador de marcha e função Eco, que indica a pilotagem em ritmo econômico. Aletas e laterais novas levam a uma rabeta que reproduz o design já usado na Fazer 150, incluindo a lanterna bipartida e o jogo de cores com os componentes pretos.

Com a recente eliminação da Fazer 150 básica (ED), a linha 2016 de utilitárias da Yamaha parte da Factor E (rodas raiadas e freios a tambor) por R$ 7.390, preço equivalente ao da antiga 125 completa, segue com a Factor ED (rodas de liga e freio a disco) por R$ 7.990 e então chega à Fazer 150 SED, de R$ 8.960. Deixa de existir a versão de entrada K1 (R$ 6.430) e fica faltando atualização da trail XTZ 125.  

izar a utilitária de entrada YBR 125 Factor e atender às novas exigências do programa de redução de emissões para 2016 (fase 2 do Promot 4) a Yamaha aposentou o motor 125 alimentado por carburador. A Factor passa a contar com o mesmo motor 150 alimentado por injeção eletrônica bicombustível da Fazer, elevando a potência de 10,2 cv para 12,4 cv e o torque de 1 kgf.m para 1,29 kgf.m.     

A renovação não parou por aí, porque já se fazia necessária a substituição do design de farol redondo e lanterna retangular. Na dianteira há um novo farol com formato semelhante ao da Fazer e nakeds da marca, acompanhado de suportes laterais pintados e um micro para-brisa que esconde o painel digital – incorpora conta-giros, indicador de marcha e função Eco, que indica a pilotagem em ritmo econômico. Aletas e laterais novas levam a uma rabeta que reproduz o design já usado na Fazer 150, incluindo a lanterna bipartida e o jogo de cores com os componentes pretos.

Com a recente eliminação da Fazer 150 básica (ED), a linha 2016 de utilitárias da Yamaha parte da Factor E (rodas raiadas e freios a tambor) por R$ 7.390, preço equivalente ao da antiga 125 completa, segue com a Factor ED (rodas de liga e freio a disco) por R$ 7.990 e então chega à Fazer 150 SED, de R$ 8.960. Deixa de existir a versão de entrada K1 (R$ 6.430) e fica faltando atualização da trail XTZ 125.  

A Factor ED (rodas de liga e freio a disco) por R$ 7.990 e então chega à Fazer 150 SED, de R$ 8.960. Deixa de existir a versão de entrada K1 (R$ 6.430) e fica faltando atualização da trail XTZ 125.  

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