29/10/2014 17:44
Texto: Vinícius Piva Foto: Mario Villaescusa
Começo aqui uma jornada que se estenderá por um ano a bordo da Yamaha XTZ 150 Crosser, minha nova companheira diária. Neste espaço, vou compartilhar impressões e sensações sobre a menor das aventureiras da marca. Mas não falarei apenas de pilotagem. O plano aqui é tratar também de tudo o que envolve o pós-venda – manutenção, peças e acessórios. Uma coisa é certa, meus amigos, assunto não vai faltar!
Momentos antes de montar em uma motocicleta pela primeira vez, sempre me pergunto se vou me “encaixar” no modelo. Isso é algo que me preocupa, pois preciso estar à vontade para seguir adiante sem qualquer receio. Quando me deparei com a Crosser, a recorrente pergunta veio à mente. Sem hesitar, me aproximei da moto na esperança de me tornar amigo dela, não mero colega. E, para minha sorte, houve empatia imediata. Ufa, respirei aliviado.
A Crosser é convidativa. O banco acomoda bem, dá para rodar um bom número de quilômetros sem cansar, e as pernas ficam bem abrigadas no tanque. A posição mais aberta e ereta dos braços ajuda a estender o percurso. Os comandos são de fácil acesso, sem erros. Só senti falta do lampejador de farol alto – tentei encontrá-lo algumas vezes até meu cérebro processar que ele não existe. E como faz falta... Assim como lamentei a ausência de um simples relógio no painel de instrumentos. Em contrapartida, o útil indicador de marchas compensou a frustração.
Neste primeiro mês experimentei andar com etanol, e o consumo urbano (na maior parte do tempo com garupa) foi de 29,5 km/litro. Antes de me despedir, deixo o convite para sua participação neste espaço. Mande sua pergunta, tire sua dúvida ou fique à vontade para sugerir um tema específico de seu interesse. O canal está aberto!
Km total da moto: 1.900
Longa Duração: Honda CB 500X mês 1
Nas bancas: edição histórica celebra os 40 anos da revista
Percorremos 30.000 km com a Honda NC 700X
Longa Duração: 20.000 km com a Dafra Next 250
Desmontamos a Yamaha Ténéré 250 após 60 mil km